Ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu uma audiência ao deputado federal do PMDB, Gabriel Chalita. Quem acompanha o http://blogdojolugue.blogspot.com sabe que Chalita é pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012, apesar dos esforços de Lula no sentido de formação de uma composição do centro para a esquerda – incluindo o PMDB – com possibilidades reais de desbancar o PSDB do seu ninho mais emplumado. A força do PMDB vem, sobretudo, de sua musculatura política, partido estruturado em todos os grotões, com penca de deputados, vereadores e prefeitos. Recentemente, seu líder maior, Michel Temer, levou à Brasília mais de 1000 prefeitos, numa demonstração clara ao Planalto que nenhum governante de plantão pode prescindir dessa força. Lula, inclusive, tentou barrar o ingresso de Chalita no PMDB, articulação que não deu certo. Cabo eleitoral do Ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula enfrenta dificuldades dentro e fora da agremiação. Internamente, a disputa promete ser acirrada, uma vez que a senadora Marta Suplicy, apesar dos problemas de sua gestão no Ministério do Turismo, não abre mão da postulação. Além do que, Marta conta com um padrinho forte, com grande influência na máquina petista, o ex-ministro José Dirceu. Chalita saiu do encontro encantado com Lula, afirmando que Lula era um grande sedutor. De concreto mesmo, o fato de o PMDB e o PT comporem a mesma base de sustentação do Governo Dilma - o que, em tese, poderia facilitar as negociações num futuro próximo – e o novo livro do “acochadinho”, ou seja, a princípio permanece tudo onde sempre esteve. O PMDB não abdica da candidatura própria. No mais, Chalita deve ter se queixado a Lula sobre a última reportagem da revista Veja, que questiona as suas qualidades literárias e estranha a evolução do seu patrimônio.
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