Já afirmamos, em mais de um momento, que o nome escolhido pelo governador Eduardo Campos para sucedê-lo no Palácio do Campo das Princesas, a partir de 2014, pode preparar o terno da posse. Há alguns nomes cotados e consolidados e outros que podem vir a compor esse grupo, dependendo, sobretudo, da conjuntura e das articulações de Eduardo Campos em torno do seu projeto nacional. Consolidada uma aliança com o PSDB, por exemplo, de repente, o nome do deputado federal Sérgio Guerra poderia entrar na bolsa de apostas. Não por acaso, o PT local tem um ciúme danado dos churrascos de Sérgio Guerra com Eduardo Campos, na fazenda Macambira, em Caruaru. O diálogo de Eduardo Campos com o PSDB, por sua vez, tem sido cada vez melhor e trata-se de uma costura que vem se desenvolvendo desde as eleições passadas. A presidente Dilma Rousseff montou uma trinca de mulheres no Planalto, ela, Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann, que, longe de resolver os problemas do seu Governo, estão se notabilizando pela criação de atritos. Ai de quem se indispor com essa trinca. Comenta-se que Dilma ainda não teria perdoado Eduardo pela reprimenda imposta à Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, durante um encontro em Brasília, com os governadores da região. A questão de Dilma com Eduardo Campos é bastante simples: ela deseja continuar no Palácio do Planalto e Eduardo prepara a mudança para aquela Casa. O que nos surpreendeu neste final de semana, foi uma notícia, publicada na coluna de política do jornal Folha de Pernambuco, onde o nome do Ministro do Tribunal de Contas da União, surge como o favorito de Eduardo Campos para sucedê-lo em 2014. Que o Pernambucano Múcio é bem articulado, que fez um excelente trabalho como Ministro das Relações Institucionais, que cultiva uma amizade pessoal com Lula e Eduardo, tudo bem. Quanto a ser o nome preferido de Eduardo Campos para sucedê-lo em 2014... trata-se de uma barriga? Possivelmente. Múcio Monteiro já passou do tempo das aventuras.
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