A revista inglesa The Economist é considerada a bíblia do conservadorismo inglês. Não raro o Brasil tem ocupado suas páginas, sobretudo em razão do nosso potencial econômico ou questões relativas aos altos índices de violência urbana. Desta vez, no entanto, em reportagem, o semanário pergunta, depois da queda do quarto ministro do Governo Dilma Rousseff, em apenas 08 meses de mandato: vai sobrar alguém? Realmente, o Governo Dilma herda a herança maldita de um “jeitinho brasileiro” de fazer política, extramamente nocivo ao interesse público. Dilma até que gostaria de usar todo o estoque de sabão do Planalto, mas deixaria seus corredores bastante escorregadio. O afastamento de Wagner Rossi foi pontualmente acordado com Michel Temer, de maneira a na ampliar as áreas de atrito entre o Planalto e a famigerada base aliada. Pode parecer exagero o que estamos afirmando, mas Dilma não ousaria demití-lo sem pedir autorização a Temer.
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