Estava observando uma postagem do site Viomundo, onde se comemorava uma vitória em razão de uma decisão judicial em favor da liberdade de expressão. A alegria demorou pouco. Logo em seguida, assim de supetão, como dizem os matutos, fomos surpreendidos com outra decisão de uma juíza do Ceará que, acionada pelo governador Cid Gomes, mandou retirar de circulação a edição da revista IstoÉ desta semana, onde havia declarações de Paulo Roberto Costa sobre possível envolvimento dele no recebimento de propinas nas transações da estatal Petrobras. Sou um ferrenho defensor da liberdade de expressão. Mais cedo, postei uma matéria sobre a saída de Patrícia Poeta do JN, onde se insinuava a participação da presidente Dilma Rousseff, insatisfeita com o dedo em riste da jornalista durante aquela famosa entrevista. Claro que advoguei tratar-se de um absurdo, enfatizando que Dilma jamais tomaria uma atitude dessas. Ao contrário, Dilma enfrenta forte resistência dentro do próprio PT no tocante aos assuntos relacionados à regulamentação da mídia. Por outro lado - não nos parece ser este o caso - Alguns desses veículos são verdadeiras máquinas de moer reputações e também precisam ser responsabilizados pelos seus atos equivocados. A Veja, por exemplo, mesmo tendo checado uma informação e descoberto que se tratava de um equívoco - por questões de logística - manteve uma edição em banca que desabonava a conduta do ex-deputado Ibsen Pinheiro, então presidente da Câmara dos Deputados. Quase acabava a carreira política do cidadão. O blog manteve contato com Ibsen até recentemente. Ibsen é jornalista e advogado. Atualmente, tenta se eleger Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul. Quis saber quais as medidas tomadas por ele depois do episódio, com o intuito de subsidiar-nos em relação a um pleito nosso junto à Comissão de Ética do Serviço Público Federal. Outro personagem com quem mantemos contatos relacionados ao mesmo tema é da "infantaria" petista, mas prefiro não declinar o nome. Ele mesmo pediu sigilo. No Maranhão o grupo ligado ao candidato Flávio Dino anda divulgando - vejam só - um vídeo "preventivo", temendo as manobras da oligarquia Sarney. Num Estado que ostenta indicadores de 1 milhão de analfabetos, se alguém divulgar que fulano tem duas bilolas, os outros saem reproduzindo.Epitácio Cafeteira que o diga. Nas eleições de 1994 ele havia aberto uma diferença de 12 pontos sobre a candidata Roseana Sarney. Começou a circular um vídeo informando que ele havia matado um certo cidadão. Quando o cidadão apareceu vivo, ele já havia perdido as eleições. Essa turma é capaz de tudo - tudo mesmo - quando se sentem contrariadas em seus privilégios.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Tijolinho do Jolugue: Ibsen Pinheiro: massacrado!
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