Nascido em Atlanta no dia 15 de janeiro de
1929, Martin Luther King Jr., foi um grande ativista político. Considerado um
líder de relevância para o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados
Unidos da América. Sua luta se estendeu pelo mundo, defendendo o fim da
violência e promovendo a prática da alteridade.
Em 1955, Luther King esteve à frente do
boicote aos ônibus de Montgomery, além de ser cofundador da Conferência da
Liderança Cristã do Sul, em 1957. Na famosa Marcha sobre Washington em 1963,
proferiu o discurso “I Have a Dream” (Eu Tenho Um Sonho). Mas no a no de 1968,
em Memphis, Luther King foi assassinado. Calaram sua voz, mas não seus ideais.
No dia 18 de julho de 1918, Mvezo (África
do Sul), nasceu Nelson Rolihlahla Mandela. Considerado um rebelde, antes de
tudo, até hoje, é o mais importante líder da África. Mandela nasceu em uma
família nobre, entretanto, aos 23 anos recusou a chefia da tribo, seguindo para
Joanesburgo, dando início a sua atuação política. Nelson Mandela passou 27 anos
encarcerado, transformando-se no prisioneiro mais famoso do mundo. Provocando
movimentos internacionais em defesa da sua liberdade. Ferrenho defensor dos
Direitos Humanos, Mandela foi preso por causa da segregação racial que dominava
politicamente o seu país. Falecendo no dia 05 de dezembro de 2013, em Joanesburgo,
recebeu honrarias de chefe de Estado, pois chegou à presidência do seu país.
Acontece que o leitor deve indagar o que
tem haver Luther king com Mandela? Antes de tudo, ambos foram ativistas
políticos que ganharam notoriedade internacional. Lutaram em defesa dos Direitos Humanos. Se
vivessem no Brasil seriam rotulados irresponsavelmente de defensores de
bandidos, já que muitos atribuem ser um ramo do Direito que visa exclusivamente
proteger facínoras. Ganharam o Prêmio Nobel da Paz. Eram protestantes. Luther
King foi pastor e Mandela professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja em
que era membro. Algo que no Brasil seriam no mínimo acusados de intransigentes
ou alienados. Não é debalde a falta de
menção, ora por desconhecimento histórico, ora por questões preconceituosas.
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