Alguém já disse que Governo é Governo e Oposição é Oposição. Principalmente no nosso caso, onde há uma oposição ainda ressentida com a derrota nas urnas, em alguns casos, apoiadores de tapetões e que destila ódio por todos os polos. Acrescente-se que eles estão bem azeitados nas ruas e articulados nas Casas Legislativas, infrindo derrotas recorrenres ao Governo Lula. Em certa medida, estão em céu de brigadeiro, articulando-se para manter o controle da Câmara dos Deputados de do Senado Federal, depois de conquistarem comissões importantes. As armas que o Governo Lula detém para enfrentar esse rolo compressor são frágeis, como fica evidente desde o início do Governo.
O Governo, por outro lado, está diante de um campo minado em algumas áreas, como é o caso da economia, com a alta recorrentes do preço de alguns alimentos; a área nevrálgica da segurança pública, onde são resgistrados aumentos sensíveis dos índices de violência por todo país; na área dos direitos humanos, um recuo de pautas importantes, como é o caso de reabertua da Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos, reclamada por José Dirceu em seu último discurso no Plenário do Senado Federal; a insatisfação de algumas categorias de serviodores públicos, já em greve ou em via de decretá-las, depois que perceberam que será difícil suportar no orçamento as granadas plantadas pelo antigo gestor da economia, o sehor Paulo Guedes. Neste último caso, o Governo Lula, prometeu que iria retirar essa granada do bolso dos serividores, mas o argumento é que o aperto orçamentário não está permitindo.
De qualquer forma, o desgate está produzido, criando alguns problemas na implementação de algumas políticas públicas. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, procurou recentemente a Ministra de Gestão, Esther Dweck, preocupada com as paralizações de servidores em sua área, estratégica para o Governo. Em meio a este turbilhão o problema dos respiradores voltou a atormentar o hoje Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o ex-governador baiano Rui Costa.
O caso teria sido retomado depois da concessão de uma delação premiada, que compromete o trabalho das investigações encetados desde o início do caso. Hoje a Polícia Federal está envolvida na condução dos trabalhos de investigações, o que levou o ministro Rui Costa a solicitar algumas explicações. Deputado que integra a CSP considerou pertinente convocar o ministro para se explicar, argumentando tratar-se, segundo ele, de uma intromissão indevida nos trabalhos da PF. O requerimento, naturalmente, reúne todas as condições de ser aprovado.
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