pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Alfredo Nascimento: Ele escapa da próxima audiência com Dilma?
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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Alfredo Nascimento: Ele escapa da próxima audiência com Dilma?


Não lembro bem quem afirmava isso, mas é sempre bom os assessores ficarem de orelha em pé quando são convidados para as audiências em Palácio. Dependendo das circunstâncias desses convites, pode significar que o assessor está prestigiado ou, numa hipótese menos otimista, encontra-se em pleno processo de fritura.Até mesmo as datas do convite podem esconder grandes escaramuças. Quando Geisel presidia o país – já no processo de reabertura do regime militar – travava-se uma luta feroz nas casernas entre os militares da linha-dura, favoráveis à continuidade do regime de exceção, e os militares moderados, dispostos a devolver o poder aos civis, mesmo que sob certas condições. O Caso Rio Centro é emblemático desse período, provocando a saída do general Goubery do Couto e Silva do Governo. Golbery exigia que os militares envolvidos no episódio fossem punidos exemplarmente, o que não ocorreu. O general Sílvio Frota – ligado aos linha-dura –era, então, o poderoso Ministro do Exército. Geisel precisava demiti-lo, mas temia a sua reação. Aproveitou um feriado em Brasília, quando os militares estavam desaquartelados, para convidá-lo ao seu gabinete. Anunciada a demissão, Frota ainda teria “se coçado”, mas já não havia nada a fazer. Era um general sem tropa. Tirou o pijama do armário e dedicou-se a fazer pães no final da tarde. Depois das polêmicas envolvendo o chamado “Kit Gay”, dos problemas com livros de português e de matemática, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, tornou-se um freqüentador assíduo do Planalto. Fora figuras emblemáticas do PT paulista – que viram nisso um sinal de desgaste – no caso de Haddad, parece não ser esse o caso. Quanto ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, esse pode colocar suas barbinhas de molho. Há mais uma audiência marcada com a presidente Dilma Rousseff e, certamente, depois dos últimos escândalos, não deve ser para tratar de assuntos relacionados às prioridades de sua gestão à frente do Ministério. É dado como certa a sua possível demissão do Ministério.

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