Dilma Rousseff bateu o martelo em favor do deputado Mendes Ribeiro(PMDB-RS) como novo líder do Governo no Congresso. A decisão de Dilma, como a prorrogação do prazo das emendas, pode ser encarada como mais um episódio em que a presidente dar de ombros numa esquina e volta logo em seguida para pedir desculpas. A indicação de Mendes Ribeiro – em termos de ganhos políticos imediatos – acalma o PMDB. Seus líderes já se manifestaram profundamente satisfeitos com a indicação, inclusive Henrique Alves. Ocorre, entretanto, que essas atitudes de Dilma estão criando um precedente perigoso, cedendo às pressões sempre que a base aliada esboça uma posição de rebeldia no legislativo. No caso da prorrogação do prazo das emendas, por exemplo, a própria área econômica do Governo havia recomendado, em função da política de controle inflacionário, que ela mantivesse a posição. Será sempre assim?
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