Há um certo estranhamento nos meios políticos e da imprensa em relação à calma demonstrada pelo prefeito João da Costa, em pleno andamento de uma agenda positiva a sugerir que os objetivos talvez não estejam sendo alcançados. Recife é uma cidade estratégica para os planos do Partido dos Trabalhadores. A Direção Nacional do Partido, inclusive, criou uma espécie de comissão de acompanhamento de gestão, objetivando tocar as obras de grande visibilidade e, consequentemente, melhorar a popularidade de gestores petistas com o perfil de João da Costa, que goza da prevalência de aspirar a um segundo mandato, mas a avaliação da população não é das melhores. O próprio Rui Falcão, depois de comer uma buchada no Palácio do Campo das Princesas, saiu afirmando que, em princípio, João da Costa goza dessa prerrogativa. Claro que isso é apenas discurso, uma vez que o pragmatismo político aponta para outros caminhos. Se Recife e Fortaleza são cidades importantes para o Partido, a tese da prevalência, pelos resultados dessas gestões, já foi atirada na lata de lixo faz algum tempo. O fato concreto é que João da Costa não deslancha e o Partido terá que, necessariamente, estudar outras possibilidades.
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