Se o ex-presidente Jânio Quadros estivesse vido, diria que, nesta República de hímen complacente, tudo se arranja. As coisas, que pareciam nada boas nas primeiras horas do dia, ajustaram-se no final da tarde, após os canapés no Palácio do Planalto com a turma do PR. Mesmo a efetivação de Paulo Sérgio Passos e o silêncio de Luiz Antonio Pagot conseguiram serenar os ânimos pela manhã, com os caciques da agremiação, como o ex-ministro Alfredo Nascimento e o deputado Valdemar Costa Neto, soltando várias "entrelinhas".Os insatisfeitos atiraram para todos os lados. Faziram insinuações a respeito da conduta de Paulo Sérgio Passos – sugerindo que os aditivos são frutos, em parte, de suas interinidades em substituição a Alfredo Nascimento – e que quem conhece as estradas ou os descaminhos do Ministério era o titular da Pasta e não Luiz Pagot, numa provocação a presidente Dilma Rousseff.
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