O Ministro da Justiça, Nelson Jobim, tem se notabilizado por alguns pronunciamentos elípticos e inigmáticos, que, se traduzidos, poderiam deixar a presidente Dilma Rousseff de sobreaviso. Mantido no Governo a pedido de Lula, Jobim já declarou que votou em Serra, que os documentos relativos ao período mais negro da repressão militar foram extraviados e afirmou que o Governo estava cercado de idiotas, durante cerimônia de comemoração dos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, deliberadamente estabelecendo um comparativo entre os dois Governos. Especulou-se, até, que o Ministro tem projeto de candidatar-se à Presidencia da República e estaria precipitando sua saída do condomínio do Planalto. Com os afagos ao PSDB, pode-se concluir que ele talvez esteja pavimentando o terreno para os seu projetos. Encontra-se com o prestígio em baixa, mas é filiado ao PMDB e da cota pessoal do ex-presidente Lula, o que explica a demora de Dilma em baixar a guilhotina. Além dessas razões, soma-se o fato de não ser fácil encontrar alguém com um perfil assimilável pela caserna.
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