Ressentido pelo fato de ter sido demitido da CONAB, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Oscar Jucá, o “Jucazinho”, saiu atirando para todos os lados, acusando aquele órgão de cometer tantas irregularidades quanto o DNIT e que a presidente Dilma Rousseff deveria adotar as mesmas medidas saneadoras, baixando a guilhotina sem piedade. As acusações são graves, envolvendo o pagamento de propina, irregularidades nos contratos, tráfico de influências e outras mazelas dessa República de hímen complacente. O próprio Ministro Wagner Rossi, que o demitiu, entra no cipoal de acusações desferidas por Oscar Jucá. Parece não haver dúvidas sobre as irregularidades no pagamento de 08 milhões liberados por ele a uma determinada empresa que, no passado, tinha fortes ligações com a família Jucá e que hoje se encontra em nome de laranjas, identificados pela reportagem da revista Veja. Uma bandalheira geral. Ainda assim, o irmão-senador e líder do Governo no Senado, Romero Jucá, moveu mundos e fundos para tentar sua permanência no órgão. Em audiência com Wagner, Dilma determinou que ele fosse demitido. Agora, compete a Dilma mandar apurar todas essas denúncias.
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