A presidente Dilma Rousseff parece mesmo decidida a passar o rodo no Ministério dos Transportes e pagar para ver a reação base aliada à sua investida, sobretudo o pessoal do PR. Antes de vir ao Recife participar do conclave no Palácio do Campo das Princesas, entre Lula, Eduardo Campos, João da Costa e João Paulo, o senador Humberto Costa tratou de acalmar as lideranças da agremiação acenando que Dilma poderia substituir os demitidos por pessoas indicados pelo PR, com a ressalva de que deveriam atender requisitos técnicos e de ilibada conduta no trato da coisa pública. Aqui mesmo no HTTP://blogdojolugue.blogspot.com chegamos a comentar que seria pouco provável encontrar gente com esse perfil naquela agremiação. Heraldo Aron, um dos envolvidos nos escândalos e que não é do PR, mas do PT, foi o último a entregar sua carta de demissão, depois de todos os esforços para ser mantido no cargo. Teria até tentado uma audiência com Dilma, mas essa recusou-se a recebê-lo. Aron saiu reclamando que não haveria necessidade de Dilma adotar medidas tão radicais e que alguns desses funcionários demitidos apenas tramitavam a papelada, sem qualquer envolvimento nas possíveis irregularidades. Não foi assim que Dilma entendeu.
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