Na realidade, o bom senso indica que a presidente Dilma Rousseff deveria fazer uma faxina geral no Ministério dos Transportes, algo que dificilmente ocorrerá, em função dos contingenciamento políticos conhecidos. É surpreendente, mas a indicação do senador Blairo Maggi para a Pasta poderia significar que a portaria de exoneração de Luiz Pagot, diretor do Dnit, não fosse publicada no diário oficial da União. O deputado Valdemar da Costa Neto continua firme nas articulações dentro do partido no sentido de influir na indicação do futuro Ministro. Paulo Sérgio Passos, servidor de conduta irrepreensível e técnico de reconhecidos méritos – dizem que uma das maiores autoridades em transporte público do país – não serve para cargo por um motivo muito simples: certamente não compactuaria com as maracutaias inevitáveis na Pasta. Até a revista Veja andou elogiando Dilma Rouseeff em sua agilidade no sentido de corrigir os desmandos naquela Pasta, mas, não duvidamos que o próximo Ministro dos Transportes seja indicado, ainda, com o sinal verde do ex-ministro, Alfredo Nascimento. É o fatiamento da República em nome da governabilidade.
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