Os novos escândalos de corrupção na máquina pública, precisamente no Ministério da Agricultura, parecem confirmar a versão do ex-diretor financeiro da CONAB, Oscar Jucá Neto, o “jucazinho”, ou seja, se não todos, há mais bandidos naquele Ministério. Acaba de cair o secretário-executivo daquele órgão, o senhor Milton Ortolan, que estabelecia com o “Doutor Júlio” relações pouco republicanas. Doutor Júlio, como era conhecido no ministério, dava expediente naquele órgão, no setor de licitações, onde teriam sido liberados recursos da ordem de 1,5 bilhões, em contratos formulados pelo próprio “Doutor Júlio”, operando como representante de empresas privadas. Certamente, em nome dessa tal governabilidade, a presidente Dilma Rousseff não reúne condições de adotar naquele ministério o mesmo tratamento de choque imposto ao Ministério dos Transportes. Trata-se, entretanto, de um outro ministério “bichado”, eivados de vícios danosos ao interesse público.
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