Quando Ministro, Nelson Jobim proibiu uma palestra que seria ministrada no Círculo Militar, em Brasília, pelo general Augusto Heleno, muito admirado na caserna e uma espécie de porta voz da tropa. Comandante militar da Amazônia Legal, Augusto Heleno havia emitido sinais de discordância das políticas indigenistas do Governo Lula para a região. Quanto ao afastamento de Nelson Jobim, Augusto Heleno afirmou que isso não representaria nenhum trauma, pois os militares estão habituadas à troca de comando. Quanto à aceitação do nome do ex-chanceler Celso Amorim, fez uma advertência, publicada hoje na Folha de São Paulo, coluna de Josias de Souza: “ Lembro ao novo ministro que as Forças Armadas são instituições de Estado, apolíticas e apartidárias.” Augusto Heleno construiu uma carreira brilhante nas Forças Armadas. É tido como um herói pela tropa. Por recomendação de Lula, a presidente Dilma Rousseff teria conversado com todos os 04 comandantes militares e assegurado que em seu Governo não haveria revanchismo e que havia decidido demitir Jobim em razão de um principio sagrado para os militares: não tolerância à insubordinação. Fez média.Há quem assegure que Jango caiu por ter se recusado a punir os marinheiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário