No episódio envolvendo o afastamento de Denucci, da Casa da Moeda, acusado de corrupção, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, cometeu vários equívocos. Manteve Denucci no cargo, a despeito de saber que ele vinha sendo investigado pela Polícia Federal; Mentiu ao afirmar que não endossou o seu nome para aquela pasta, atribuindo, tão somente, que seu nome teria sido avalizado pelo PTB; pronunciou-se sobre a demissão tardiamente, depois da enorme repercussão na imprensa. O caso é rumoroso e os fatos apontam para um anjo acusado de demônio – em alguns casos – e, em outros, para o coroinha que come as hósteas, sem cerimônia, na ausência do padre. No primeiro momento, surge um Denucci que não agradava ao partido pela razão de se recusar a “viciar” as licitações em favor de empresas que contribuíam com as caixinhas de campanhas do PTB. Num segundo momento, há evidências de seu possível envolvimento, sim, em possíveis falcatruas, recebendo propina dos fornecedores daquela Instituição. O que levanta ainda mais suspeita é que o montante da propina é muito superior ao perfil financeiro dos fornecedores. Seria bastante interessante que a oposição conseguisse levar Mantega à Câmara Federal para que ele explicasse alguns desses fatos. Não será uma tarefa fácil. O Planalto resolveu blindar Guido Mantega.
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