pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Honoré de Balzac e os 32 anos de existência do Partido dos Trabalhadores.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Honoré de Balzac e os 32 anos de existência do Partido dos Trabalhadores.



Um dos grandes problemas da imprensa é a dependência do poder econômico o que, em alguns casos, tolhe a liberdade dos seus agentes. As opiniões dos colunistas de política da província mudam consoante as verbas de publicidade da Prefeitura da Cidade do Recife.  Como nosso Blog não conta com patrocinadores oficiais e muito menos possui rabo preso com quem quer que seja, seu editor sente-se mais à vontade para emitir suas opiniões, tratando a todos com civilidade e respeito, mais cumprindo a filosofia do Blog de externar a opinião livre dos bastidores da política. Um desses momentos em que percebe-se que a bússola dos articulistas de política estão sendo orientadas pelas verbas publicitárias é quando são tratadas as questões relativas às eleições de 2012, no Recife, precisamente o projeto de reeleição do prefeito João da Costa. Ontem, por exemplo, um desses articulistas avalizou o discurso de “Rochinha” – dirigente nacional do PT – sobre a decisão do candidato do partido às eleições de 2012. São Paulo, onde caciques do partido impuseram o nome de Fernando Haddad, é apresentado como uma excepcionalidade. É o tipo de excepcionalidade que, lamentavelmente, não confirma a regra.  Em 2010 ocorreram situações semelhantes em Minas Gerais, Maranhão e Ceará. Nesses Estados, a Direção Nacional interveio nos diretórios regionais, sobrepondo os interesses nacionais aos arranjos locais, subvertendo a experiência histórica de democracia direta da agremiação. Esse é o tipo da coisa que só se perde uma única vez, se é que vocês nos entendem. Portanto, concretamente falando, quando uma autoridade do Partido emite um discurso de que serão respeitadas as decisões tomadas pelos diretórios locais – que seriam soberanos nas decisões sobre a definição de nomes, cabendo a Direção do Partido apenas acatá-los – trata-se apenas de um “discurso”. Como diria Honoré de Balzac, meus caros jornalistas, não confiem em alguém com mais de 30. O PT completou 32 primaveras recentemente.

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