No dia de ontem, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o seu staff de campanha e alguns assessores diretos. O objetivo seria o de tomar algumas decisões sobre a estratégia de campanha que vem sendo adotada. No grupo, há os que defendem uma postura maios incisiva da presidente, sobretudo em razão dos rumos que a campanha vem assumindo, num clima de absoluta animosidade entre petistas e tucanos. O país está dividido entre pobres e ricos, paulistas e nordestinos. Já foram registradas várias agressões a militantes petistas pelo Brasil afora. Por outro lado, há um grupo que defende que a candidata não embarque nesse "jogo", adotando uma linha mais propositiva. Penso que nada pode ser feito em relação aos eleitores que já assumiram o seu voto. Esse clima beligerante é um sintoma disso. Quem vota em Aécio(PSDB) tem ódio do PT. A grande batalha mesmo deve se dar em torno dos 31,6 milhões de eleitores indecisos. São esses eleitores que decidirão as eleições presidenciais de 2014. Como conquistá-los? Eis aqui um grande problema. Esse clima de acirramento e a possibilidade concreta de jogarmos no lixo décadas de conquistas e avanços sociais, de alguma forma, parece estar despertando a militância petista, que sai às ruas para pedir votos para a presidente Dilma Rousseff. Um movimento ainda incipiente, mas que pode - como no passado recente - fazer a diferença. Por outro lado, admito que o engendramento montada pelos setores conservadores da sociedade brasileira para derrotar o PT não será facilmente vencido. A engrenagem está azeitadíssima.
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