pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: Ganhamos as eleições, moçada!
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sábado, 25 de outubro de 2014

Tijolinho do Jolugue: Ganhamos as eleições, moçada!


Dizer quem perdeu ou ganhou um debate é sempre algo bastante complicado, uma vez que envolve uma série de variáveis, inclusive as expectativas ou reações do eleitorado. Há, também, uma torcida indisfarçável de partidários deste ou daquele candidato, sempre considerando que o seu favorito esteve melhor. Ontem perguntávamos aqui se ele levaria a revista Veja para o debate. Levou. levou e tentou pegar Dilma no contrapé, na primeira investida, de bate-pronto. A manobra não deu certo. Dizem que os analistas já se debruçam sobre os problemas que estariam levando o candidato a ser superado por Dilma na reta final, quando já navegou em céu de brigadeiro. Nós poderíamos citar aqui um milhão de motivos, mas, certamente, alguns deles se sobressaem, como a sua tentativa de colar sua imagem a do Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Um suicídio. Antes, hoje e eternamente. Pior ainda quando essa identidade se dá no campo das conquistas sociais, algo em relação à qual, o príncipe dos sociólogos nunca demonstrou qualquer sensibilidade. Como bem informa Dilma Rousseff, em dois meses, os investimentos do Bolsa Família equivalem aos investimentos sociais nos 08 anos de seu Governo. Nesses momentos só restam ao candidato tucano olhar para ela com cara de pastelão. Ele só tem razão num ponto. De fato, o embrião do Bolsa Família nasceu na cidade de Campinas, então administrada por um tucano. FHC era presidente. Nunca desejou ampliar e nacionalizar o programa, iniciativa que Lula tomou, tornando-se uma espécie de pai do Bolsa Família. Outro grave problema de Aécio são as contradições do seu discurso, algo que não foi devidamente dimensionado por seus assessores. Logo no início do debate ele mencionou a panfletagem caluniosa da revista Veja, que hoje se encontra com o prestígio mais baixo do poleiro de pato. Muito interessante a construção do seu discurso. Começou por dizer-se vítima de campanha difamatória, assim como Marina, Eduardo Campos. Bastou a presidente dizer que, através daquela panfletagem, estava sendo vítima também de difamação. Outro equívoco do candidato é centrar esforços em torno dos supostos casos de corrupção envolvendo petistas no Governo Dilma Rousseff. Pelas últimas notícia envolvendo a fala do delator Paulo Roberto, na realidade, os ratos mais graúdos da estatal são tucanos. Aqui mesmo na província, um tucano de alta plumagem - já falecido - levou 10 milhões de reais para esvaziar uma CPI. Isso evidencia, inclusive, como a corrupção está imbricada na máquina pública, de forma endêmica, independentemente de ideologias. Até uma pomba neo-socialista acompanhava os tucanos nesses voos sobre os recursos da Viúva. O discurso dos tucanos contra a corrupção na máquina pública é grotesco. Não surte nenhum efeito. Se parte da população se mostra indignada com esse problema, possivelmente, não seria em razão dos tucanos e eles, muito menos, reúnem as condições morais para reverter essa situação. Talvez por essas razões, o candidato tucano tenha se apresentado no debate tão abatido, cansado e sem aquele viço de outrora. Ganhamos as eleições, moçada!

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