Com a morte do ex-governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, assume a condição de uma das maiores lideranças dos neo-socialistas na província. Geraldo integra o núcleo duro daqueles que orbitam e exercem forte influência sobre a viúva do ex-governador, Renata Campos. Um dos grandes trunfos dos neo-socialistas locais foi emplacá-lo como Secretário Nacional do Partido Socialista Brasileiro. Não sei o que este partido ainda preserva do socialismo, mas, enfim, o nome ainda está mantido. Apesar da eleição de Paulo Câmara para o Governo do Estado e Fernando Bezerra Coelho para o Senado Federal, quando do segundo turno das eleições presidenciais, os neo-socialista sofreram uma grande derrota no Estado. Pernambuco deu mais de 70% dos votos a Dilma Rousseff, algo que ainda está a dever uma avaliação mais consistente. Em qualquer hipótese, no entanto, não resta dúvida de que eles foram derrotados, sobretudo em sua empáfia, arrogância e prepotência. Grupos ou pessoas que agregam em torno si esses adjetivos já estão, de antemão, derrotados. Uma grande dúvida é como eles se relacionarão com o Governo Dilma Rousseff, já que não conseguiram tirar essa mulher do governo, como bradava em praça pública um mais entusiasmados expoentes do grupo. As informações são contraditórias a respeito do assunto. Uns afirmam que eles tentariam uma reconciliação com o Governo Dilma. Em nome dos bons tempos, possivelmente não seria. O mais provável seria que tal aproximação se desse em torno dos convênios e repasses do Governo Federal para o Estado e o município do Recife. Acabei de ver uma entrevista com Geraldo Júlio onde ele afirma que o grupo vai se manter na oposição. Está confuso.
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