pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: Pernambuco é um Estado cruel, senhores aprendizes de oligarcas.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Tijolinho do Jolugue: Pernambuco é um Estado cruel, senhores aprendizes de oligarcas.


Muito interessante essas últimas manifestações políticas ocorridas no Estado de Pernambuco. Paulo Câmara(PSB) foi eleito com uma votação surpreendente, bem acima dos mais "otimistas" dos institutos de pesquisa. Fizeram barba, cabelo e bigode. Os remanescentes da oligarquia familiar em gestação na província ficaram extasiados. "Anchos", como diria os matutos. Também conseguiram transferir muitos votos para a irmã Marina no primeiro turno das eleições. A irmã venceu as eleições no Estado. Assim que terminou o primeiro turno das eleições presidenciais, o candidato tucano, Aécio Neves, procurou os herdeiros do espólio político do ex-governador. Seria importante assegurar esses votos, principalmente numa região do país onde os eleitores nunca foram receptivos ao seu nome. Mesmo sabendo do alto custo da decisão, a família endossou o apoio ao seu nome. E eles se mantiveram mobilizados, pelo menos aqui na capital e região metropolitana. Os amarelos estavam nas ruas, pedindo votos para Aécio Neves. Mas, desta vez, por algum motivo, algo saiu fora do script. Há muitas explicações para isso: a) a intensa - e surpreendente - mobilização da militância petista nos últimos dias - veja-se o caso das cidades do Recife, Petrolina e Goiana; b) O fato de Aécio não ter qualquer identidade com o Estado, como afirmou o cientista político Michel Zaidan Filho durante um debate pela Rádio JC; c) Arrisco, por fim, um lampejo de lucidez do eleitorado, que não aceitou o cabresto imposto por essa "nova' oligarquia em formação, lembrando, mesmo que remotamente - e transferindo isso para o Estado - a frase do ex-governador Agamenon Magalhães: Recife é uma cidade cruel, aprendizes de oligarcas; d) Outro aspecto que não pode deixar de ser levado em conta são os investimentos federais no Estado, além daquele contingente de eleitores beneficiados pelos programas de transferência de renda. Enfim, são apenas hipóteses. Reconheço que, na realidade este assunto exige um maior aprofundamento.

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