pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho do Jolugue: Uma reaproximação entre o PSOL e o PT? Por que não?
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tijolinho do Jolugue: Uma reaproximação entre o PSOL e o PT? Por que não?


Alexandre Porto é um colega dos nossos bons tempos do microblog Twitter. Residente em Niterói, tem uma visão bastante aguçada das questões polítiticas, sempre fazendo comentários muito pertinentes. Hoje ele comentou sobre essa aproximação entre o PSOL e o PT. Em linhas gerais, praticamente, o PSOL é uma dissidência do PT, assim como foi o PSTU, quase todo formado pela tendência Convergência Socialista, então expulsa da agremiação. O namoro, até o momento, vai de vento em popa e as razões para isso são inúmeras. Há quem esteja até sugerindo um casamento imediato e uma lua-de-mel na Esplanada dos Ministérios. Como bem colocou Luciana Genro num dos debates, o PSOL não aceita dedo em riste, não se constitui como linha-auxiliar do PT, tampouco abdica de alguns pontos do seu programa. No mais, há, sim, a possibilidade de entabular algumas propostas e linhas de ação em conjunto. Como informa Alex, o PSOL deixou de ver o PT como um inimigo a ser derrotado, a despeito de seus possíveis equívocos. Uma das necessidades impostas a Dilma Rousseff pelas atuais circunstâncias políticas é o fortalecimento de suas alianças à esquerda. A contingência se impõe por uma série de motivos, inclusive pelo perfil do novo congresso, onde houve um fortalecimento da representação conservadora. Se já cobrávamos isso de Dilma em momentos anteriores. Agora, então...Motiva o PSOL uma perspectiva real de poder. A turma do PSOL que deixou o PT nos parece ser mais "pragmática" ou ter uma visão mais consequente da política. Uma posição, nos parece, bem distinta daquela externada pela pessoal do PSTU. Apesar das divergências com o PT, enxergam o que nos aproxima estrategicamente. Isso é um dado alvissarreiro porque antecipa em anos a tal bacia semântica do antropólogo Gilbert Durand, além de forçar o PT a abraçar algumas teses que os setores conservadores da coalizão interditam.

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