Assim como Casa Civil, Relações Institucionais, Secom, o Ministério da
Cultura também contribui bastante para identificar o perfil de um
Governo. Dilma deve ter aprendido bastante nessas eleições, seja com
aliados e adversarsários. Vai descansar na Bahia - um descanso mais do
que merecido - e depois volta para o batente, diposta a governar por
mais 04 anos. Apesar dos ânimos ainda acirrados, as palavras de ordem
tem sido diálogo e conciliação. Ontem
vazou uma informação - certamente furada - de que o novo Ministro da
Cultura seria ninguém menos do que José Sarney. O PMDB saiu fortalecido
dessas eleições, Sarney continua como um aliado do Governo, mas seria
inimaginável que Dilma Rousseff o nomeasse para o Ministério da Cultura,
dentro da parte que cabe ao PMDB no latifúndio governista. O desgaste
deste cidadão junto à opinião pública é muito grande. O nome Sarney
identifica-se com tudo quanto não presta neste país: patrimonialismo,
regimes autoritários, corrupção na máquina pública, nepotismo, tráfico
de influência e uma série de outras mazelas. Só pode, portanto, ser uma
brincadeira. Justamente no momento em que o oligarca foi derrotado no
seu Estado, o Maranhão. A falsa "notícia" foi festejada pelos
adversários de Dilma Rousseff, dando margem a todo tipo de chacota pelas
redes sociais. Para completar o enredo, também andou circulando um
vídeo onde o velho oligarca aparece, de acordo com o autor - é bom
considerar a possibilidade de fraudes - votando no candidato Aécio Neves
no segundo turno das eleições.
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