pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Trump eleito: E agora? 666?
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Editorial: Trump eleito: E agora? 666?

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Como já seria previsível, a hashtag #Trump ocupa o primeiríssimo lugar no Trand Tops do Microblog Twitter. Há, ali, muitas chacotas, brincadeiras, e até previsões catastróficas sobre uma possível eleição de um certo Jair Bolsonaro, aqui no Brasil, numa eventual eleição presidencial direta em 2018. Pavoroso é observar quantos jovens apoiam essa ideia. Se, lá nos Estados Unidos foi possível eleger um candidato com aquela plataforma, o que não se poderia esperar aqui no Brasil, no contexto de uma profunda crise institucional, política, econômica e jurídica, já então contaminado por uma espécie de "onda conservadora", que traz na sua esteira elementos que alimentam as práticas fascistas, como a homofobia, o machismo, o xenofobismo, o racismo entre outros. Entende-se agora a preocupação do editor do jornal Le Monde Diplomatique, ao afirmar que essas "ondas" podem conduzir os jovens ao sabor da vontade dos aventureiros de ocasião.  

Não sei qual seria o limite para esta sandice. Talvez uma terceira guerra mundial,já que os Estados Unidos andam tomando alguns atitudes, no contexto da geopolítica mundial, que estão deixando os russos bastante descontentes. Agora, então, com este cidadão ocupando a presidência do país mais poderoso do mundo, só mesmo Deus pode imaginar as consequências. Deus e os Simpsons, registre-se,já que eles acertaram a previsão de que Trump ainda seria presidente dos Estados Unidos. Outro dia, um pouco antes do segundo turno das eleições municipais aqui no Recife, um cidadão, sozinho, passou com uma bandeira do candidato Geraldo Júlio(PSB), proferindo uma série de impropérios e palavras de ordem contra o PT. Destilava ódio ao partido. Não existem mais divergentes, pessoas que pensam diferente, mas inimigos. Consolida-se a tolerância zero pelo mundo afora. Extrema-direita na Europa, um inconsequente como presidente dos EUA, avanço da direita religiosa no Brasil. E os que "pensam diferente", de preferência, devem ser eliminados. Retrocedemos ao estágio de barbárie ao qual se referia Thomas Hobbes.



(Conteúdo exclusivo, liberado apenas para os assinantes do blog)

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