Muhne promove o I Seminário de Pesquisa em Ecomuseus e Museus Comunitários
Nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, o Museu do Homem do Nordeste realiza o I Seminário de Pesquisa em Ecomuseus e Museus Comunitários que tem por objetivo reunir pesquisadores do campo da Museologia para que exponham seus estudos sobre a temática, tanto no que diz respeito às observações de campo quanto aos avanços nos diálogos conceituais transdisciplinares.
Pesquisadores ligados a universidades federais ou estaduais apresentarão um painel atual de suas pesquisas e estarão reunidos para discutir a constituição do Observatório de Ecomuseus e Museus Comunitários do Brasil. Interessados podem se inscrever através do e-mail estudos.muhne@fundaj.gov.br ou pelo telefone (81) 3073-6338 ou 3073-6227
Entre os temas analisados durante o Seminário, serão apresentadas ações colaborativas e de curadoria compartilhada para o estabelecimento de parcerias que motivaram a realização de museus indígenas, como aponta a pesquisa de Marília Xavier Cury (USP); bem como o Movimento Tropeirista, suas origens e processos culturais, na região dos distritos de Cachoeira do Campo, Casa Branca, São Bartolomeu e arredores, nos séculos XVIII, XIX e XX, como indica a pesquisa de Yara Matos (UFOP).
Para a pesquisadora Camila Morais, da UFMG, “os processos animados por iniciativas comunitárias em memória e patrimônio cultural englobam diferentes perfis institucionais, entre os quais Ecomuseus, Museus de Território e Museus Comunitários, e nos trazem diferentes epistemologias, questionando práticas institucionais e disciplinares da Museologia”.
O Seminário, que aborda discussões atuais e prementes, se notabiliza por pautar a museologia por meio de experiências participativas e comunitárias, que podem ser encontradas em diversas práticas museais no Brasil e exterior, como indicou Marcelle Pereira (UNIR). “No entanto, ainda são poucos os estudos e trabalhos que tenham como objetivo analisar a trajetória destas práticas com o intuito de aferir seus impactos junto às comunidades e aos grupos sociais em que atuam. Conflitos internos e externos das práticas museais”, concluiu a pesquisadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário