Editorial: Recesso

 

 

 

O editor gostaria de agradecer imensamente aos leitores e leitoras que nos acompanharam por aqui durante o ano de 2017 e pedir, encarecidamente, que continuem nos prestigiando, seja através da leitura, dos comentários, ou mesmo nos canais de comunicação do blog, onde vocês se sentem mais à vontade em nos dar algum feedback sobre as postagens, a linha editorial ou até mesmo sobre algum assunto mais particular. Vocês não dimensionam o quanto isso é importante para orientar as nossas ações por aqui. Como se sabe, basta uma afirmação ou uma declaração infeliz para colocar tudo a perder. Destrói reputações, destrói carreiras brilhantes. Não raro, não há mais como conserta-las. Veja-se, por exemplo, o #ÉCoisadePreto ou mesmo o #VelhoFracassado, uma declaração atribuída ao prefeito de São Paulo, João Dória(PSDB), numa replica a um companheiro de partido, que, praticamente, enterrou seu sonho de ser Presidente da República antes de ser prefeito. Todos os anos, saímos em busca de algumas respostas para os graves problemas do país. Um exercício de reflexão. Em 2018, merece uma reflexão a grave crise institucional em que estamos mergulhados, depois da aventura do golpe institucional de 2016. São impasses políticos, econômicos, de retrocesso nos direitos e garantias constitucionais, aliados a uma agenda que compromete sensivelmente os programas sociais e investe pesado contra o patrimônio nacional e sobre a preservação do meio-ambiente. Uma agenda ultraliberal cuja viabilidade apenas seria possível sob a égide de uma regime autoritário. Em todo caso, felicitações de Ano Novo a tod@! Voltamos daqui a duas semanas.

 

Na foto acima, o filho do editor, Victor Hugo Alves, com o elenco de uma peça exibida no Teatro do Parque, aqui no Recife, quando este ainda funcionava e fazia a alegria da gurizada nas manhãs de domingo.