Por razões óbvias, nesses feriados prolongados, o noticiário político fica mesmo "morno" e "burocrático", sem que surja, no horizonte, algum acontecimento mais relevante, uma vez que a classe política está recolhida aos seus aposentos, curtindo o período com a família. Somente os "bruxos" veem nesse período ocasiões propícias para a tomada decisões nevrálgicas, como a demissão do ministro do Exército, general Sílvio Frota, em plena Ditadura Militar, quando os quertéis estavam vazios em função de um desses feriadões. No geral, trata-se de um período sem grandes novidades.
Se não, vejamos: a) Nova pesquisa sobre a inviabilidade da terceira via, apontando que os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) e Jair Bolsonaro(PL) não deixariam de votar em seus candidatos em qualquer hipótese. Apenas 11% dos eleitores ainda não decidiram em quem irão votar nas eleições presidenciais de 2022, o que significa um universo de votantes insuficientes para viabilizar eleitoralmente uma candidatura de terceira via. A pesquisa é o do Instituto DataPoder; b) Ilustres atores políticos que gravitam em torno da candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltam a insistir para que ele abandone a pauta de moral e costume em suas falas;c) Por quebra de confiança, o ex-governador João Dória(PSDB-SP) afasta de sua coordenação de campanha o presidente nacional da legenda tucana, Bruno Araújo, que não deu a mínima para o fato.
Aqui na província pernambucana, os eternos problemas das fissuras internas da Frente Popular, que emite sinais evidentes de que caminha para uma implosão, pela ausência de uma liderança política capaz de conduzir o barco no nevoeiro. A impressão que passa é a de que o candidato escolhido cumpriria, tão somente, a missão de conduzir o caixão para o cemitério. Em meio às turbulências,no entanto, Os botes salva-vidas ainda foram jogados para os herdeiros da oligarquia política.
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