pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Como o PT se arranja em São Paulo?
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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Editorial: Como o PT se arranja em São Paulo?


Dizem que não há nada ruim que não possa piorar. Ontem, 08, num momento em que o presidente Lula, por recomendação das novas diretrizes de comunicação emanadas da SECOM sob o comando de Sidônio Palmeira, tentava um contato corpo a corpo com seus apoiadores, um segurança, inadvertidamente, acaba imprensando a mão do mandatário na porta do veículo. Hoje, 09, o jornal O Globo, traz uma longa matéria sobre a situação do Partido dos Trabalhadores em São Paulo, o principal colégio eleitoral do país, quando se vislumbra no horizonte as eleições de 2026. O PT está completamente fragilizado naquela praça, onde precisa garantir a sua presença junto aos eleitores, de preferência atingindo um percentual de votos que possam ser casados para as eleições presidenciais, onde se supõe que o candidato já está definido: é o próprio Lula, que tentará a reeleição. 

Salvo umas miudezas aqui e ali, algumas vaidades a serem administradas, a direita encontra-se em céu de brigadeiro em São Paulo. Pelo andar da carruagem política, possivelmente o candidato será o próprio governador Tarcísio de Freitas, com Flávio Bolsonaro e Guilherme Derrite como candidatos ao Senado Federal. Gilberto Kassab, do PSD, segundo comenta-se, desejaria ser candidato a vice, mas isso ainda não está definido. Guilherme Boulos ainda não se recuperou da ressaca das ultimas eleições municipais e, a rigor, nem ele mesmo desejaria essa nova aventura. Fernando Haddad, está apanhando mais do que o Judas durante a Semana Santa e os escores econômicos não são alvissareiros.  Nada que recomende uma nova candidatura em tais circunstâncias. 

O dilema do PT atinge uma dimensão gigantesca no maior colégio eleitoral do país. Se considerarmos o chamado cinturão paulista, onde existem várias cidades com o um eleitorado superior a um milhão de eleitores, o drama se repete. Na capital, a rigor, o voto da periferia foi fundamental para a vitória de Ricardo Nunes, o que pode parecer uma contradição. Marta Suplicy não assegurou o voto desses eleitores no candidato Guilherme Boulos, como se esperava. É uma tempestade perfeita. Conseguir um ator político que possa assegurar os percentuais de voto das eleições de 2022, fundamental para equilibrar o jogo da disputa em favor de Lula, trata-se de uma tarefa hercúlea. 

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