Salvo umas miudezas aqui e ali, algumas vaidades a serem administradas, a direita encontra-se em céu de brigadeiro em São Paulo. Pelo andar da carruagem política, possivelmente o candidato será o próprio governador Tarcísio de Freitas, com Flávio Bolsonaro e Guilherme Derrite como candidatos ao Senado Federal. Gilberto Kassab, do PSD, segundo comenta-se, desejaria ser candidato a vice, mas isso ainda não está definido. Guilherme Boulos ainda não se recuperou da ressaca das ultimas eleições municipais e, a rigor, nem ele mesmo desejaria essa nova aventura. Fernando Haddad, está apanhando mais do que o Judas durante a Semana Santa e os escores econômicos não são alvissareiros. Nada que recomende uma nova candidatura em tais circunstâncias.
O dilema do PT atinge uma dimensão gigantesca no maior colégio eleitoral do país. Se considerarmos o chamado cinturão paulista, onde existem várias cidades com o um eleitorado superior a um milhão de eleitores, o drama se repete. Na capital, a rigor, o voto da periferia foi fundamental para a vitória de Ricardo Nunes, o que pode parecer uma contradição. Marta Suplicy não assegurou o voto desses eleitores no candidato Guilherme Boulos, como se esperava. É uma tempestade perfeita. Conseguir um ator político que possa assegurar os percentuais de voto das eleições de 2022, fundamental para equilibrar o jogo da disputa em favor de Lula, trata-se de uma tarefa hercúlea.
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