pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: A crise dos correios.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Editorial: A crise dos correios.

 


Ali, já no final do Governo Bolsonaro, a Empresa de Correios e Telégrafos apresentava bons resultados em suas receitas. O projeto era privatizar a estatal, mas aí entraram aquelas questões que sempre envolvem tais processos, a começar pelos valores de avaliação, eventuais demissões de servidores, aumento de tarifas para os consumidores, entre outros fatores. Isso realmente precisa ser levado em conta, a começar pelos exemplos que temos observados em alguns desses serviços privatizados, principalmente aqueles relacionados a serviços essenciais, a exemplo de água, energia, transporte. O saneamento básico hoje, por exemplo, segue uma lógica inversa, ou seja, antes privados em alguns países, hoje volta a ser reestatizado. Não funcionou nas mãos da iniciativa privada.  

Em São Paulo, a privatização dos cemitérios resultou em taxas abusivas para as cerimônias de adeus, com intervenção até mesmo do STF, que determinou que os preços praticados voltassem aos patamares de antes da privatização. Denuncia-se que as tarifas da Sabesp tiveram aumentos igualmente expressivos. Enfim, os Correios não foram privatizados, mas entraram numa espiral de equívocos e desmandos de dimensões preocupantes, resultando em queda na qualidade de serviços, atraso de salários dos servidores, insolvência gigantesca, maquiadas através de ginásticas com os números, numa explicação dada por membros do governo, que não convenceram ninguém. 

Mesmo neste contexto, a estatal continua com sua política de patrocínios a eventos oficiais, instigando a ira dos seus servidores. Impõe-se a necessidade urgente de o Governo tomar as medidas cabíveis neste caso, ou seja, aquelas que possam imprimir diretrizes capazes de soerguer a estatal, melhorar os seus serviços, gerar superávit e, principalmente, honrar os compromissos com seus servidores.  

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