O matuto parece ser mesmo bom de briga. Nos últimos dias vem se movimentando como nunca com o objetivo de salvar sua candidatura à reeleição. Surpreendido com a postulação de Rands, de imediato, João da Costa foi ao síndico do condomínio da Frente Popular, o governador Eduardo Campos, queixa-se da manobra urdida, hoje se sabe, em sua cozinha, o que nos leva a pensar sobre o efeito dessa conversa: nenhum. A coluna do Josias de Souza, de hoje, publicada no Portal UOL, afirma com todas as tintas que, caso se viabilize o nome de João da Costa, Eduardo Campos está disposto, inclusive, a romper com o partido. No último final de semana, sabendo que Maurício Rands apareceria na festa do empresário Janguiê, em Boa Viagem, João da Costa fez questão de prestigiar o evento, tomando satisfações com o secretário, que apenas afirmou que sua postulação era um projeto da tendência Construindo um Novo Brasil. De agenda marcada com Rui Falcão, Presidente Nacional da legenda, João pode até ouvir dele algumas palavras de conforto e só. Não faz muito tempo, o próprio Rui veio à boca do palco para afirmar que a situação do Recife dependia do desempenho do prefeito, o que, em outras palavras, antecipou que sabia como ia terminar esse filme. O matuto foi apunhalado pelas costas. Essa parece ser a tônica principal dos diálogos mantidos por João com os dirigentes da agremiação. Há quem perceba nessa “vitimização” um dedo de Antonio Lavareda, mas, por enquanto, nenhuma confirmação. Até mesmo o projeto de reeleição encontra-se em standy by, dependendo,hoje, de uma série de circunstâncias políticas. Num primeiro momento se cogitou que Rands poderia ter o apoio de João Paulo. Hoje, João Paulo emite sinais claros de que pode entrar na disputa, embora não seja muito favorável às prévias. Um outro fato curioso é que a candidatura alternativa da Frente Popular - movimento liderado pelo senador Armando Monteiro - não necessariamente advoga o apoio a Maurício Rands.
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