Com uma reeleição tranqüila e despontando como um dos
principais atores do tabuleiro da política brasileira – inclusive rivalizando
com o pernambucano Eduardo Campos – Sérgio Cabral entraria num inferno astral logo em seguida,
onde tornou-se difícil enxerga uma luz no fim do túnel – Como se não bastasse o uso indevido, pelos seus parentes,
de jatinhos de fornecedores do Estado – numa relação promíscua entre esfera
pública e iniciativa privada – agora surgiram ligações de Cabral com a Construtora Delta, sensivelmente beneficiada em alguns contratos com o Governo carioca. Acuado e diante da possibilidade de vir a ser convocado pela CPI do
Cachoeira, para prestar depoimentos, Cabral recorreu aos caciques do PMDB no
sentido de criar uma situação onde essa convocação fosse cancelada. O arsenal
utilizado pelo PMDB, nessas situações, todos conhecem: chantagem. Os líderes da
legenda ameaçam convocar Lula, caso o PT insista na convocação de Sérgio
Cabral. Há a suspeita de que Lula também teria recebido dinheiro de Carlinhos Cachoeira numa de suas campanhas presidenciais, onde Palocci atuava com arrecadador.
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