pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Umgiro pelas semanais: Época - Chega de arroz com feijão
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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Umgiro pelas semanais: Época - Chega de arroz com feijão

Com novas fórmulas, as séries de gastronomia ganham audiência


ISABELLA AYUB

 
Que marravilha! | GNT  Claude Troisgros visita casas  de pessoas que são verdadeiras catástrofes na cozinha e lhes ensina uma receita. Depois, elas reproduzem o prato sozinhas  e recebem uma nota do chef (Foto: lexandre Campbell)
Depois de passar décadas repetindo receitas consagradas na televisão, os programas de gastronomia aprenderam a inovar. Desde o sucesso internacional de Top chef, que renovou o gênero ao filmar uma disputa entre talentosos mestres da cozinha, os programas passaram a colocar mais pimenta na fórmula tradicional: em vez de dar aulas de culinária diante da câmera, os novos astros da gastronomia promovem as mais variadas gincanas para ensinar truques da cozinha sem deixar de entreter o espectador.
Na nova temporada de seu programa Que marravilha!, o chef francês Claude Troisgros visita pessoas com pouca aptidão culinária. Depois de receber lições, elas cozinham sozinhas e são avaliadas pelo chef e por convidados famosos. “Pensei em fazer um programa diferente daquele tipo careta, em que todos olham a receita, mas ninguém faz em casa”, afirma Troisgros. Para atrair o espectador e convencê-lo a tirar a poeira das panelas, é preciso sair de trás do balcão.
No Brasil, a maioria dos programas de gastronomia ainda segue o padrão criado nos anos 1960 pela americana Julia Child, que ensinava receitas francesas em frente às câmeras da TV. Há outras tentativas de inovação além do programa de Troisgros. O chef francês Olivier Anquier tenta enriquecer a receita ao aliar história e cultura a suas andanças gastronômicas. “É preciso ter coragem e ousar”, afirma Anquier. O programa Mais você, da TV Globo, organiza anualmente o “Super chef” – uma competição nos moldes do Top chef, mas com voto popular em vez de uma banca de jurados. O vencedor leva R$ 50 mil.
The great food truck race | Fox Life  Na disputa por um prêmio em dinheiro, veteranos da culinária de  rua caem na estrada com seus furgões e disputam o apetite do público em várias cidades americanas. Quem vender menos é eliminado (Foto: Isaac Brekken)
Ace of cakes | Fox Life  Dono de uma confeitaria  de alto nível, Duff Goldman tem de entregar encomendas difíceis.Num episódio, o cineasta George Lucas pede uma réplica comestível do robô R2-D2, de Star wars  (Foto: Divulgação)
Man vs. food | Travel Channel  O apresentador Adam Richman viaja pelos Estados Unidos em busca de restaurantes que sirvam porções enormes, capazes de desafiar seu apetite. Entre os pratos enfrentados há burritos de 3 quilos (Foto: Divulgação)
Kitchen nightmares | Fox O chef inglês Gordon Ramsay, dono de restaurantes premiados, usa sua experiência para salvar estabelecimentos à beira da falência. Ele reformula o cardápio, muda a decoração e põe a cozinha em ordem (Foto: Everett Collection)
No exterior, a tendência está consolidada. Em canais internacionais de variedades como Fox Life ou Travel Channel, a ordem é competir, sob as mais variadas regras. No australiano Junior master chef, criado em 2010, a disputa é entre competidores de 8 a 12 anos. Em The great food truck race, que estreou no Brasil no final de 2011, os competidores disputam consumidores em furgões que vendem comida. Outros programas fazem sucesso com desafios solitários. O mais conhecido é o do apresentador Adam Richman. Em Man vs. food, ele percorre os Estados Unidos em busca de restaurantes que o recebem com porções enormes. Há espaço até para truques de engenharia: Ace of cakes retrata o dia a dia de uma confeitaria de alto nível, que faz bolos com formatos variados, de castelos a carrinhos de controle remoto. A variedade atrai mais espectadores e diversifica o público. Nos Estados Unidos, o canal Food Network, dedicado a programas do gênero, atinge quase 100 milhões de pessoas – e os homens, que fugiam dos programas tradicionais de receitas, representam quase 50% da audiência.

 

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