O prefeito do Recife não esconde de ninguém suas mágoas com
alguns dos antigos companheiros do Partido dos Trabalhadores. O Partido é hoje
uma agremiação de piromaníacos, não surgindo ninguém disposto a cumprir o papel
de bombeiro. Era evidente que isso iria ocorrer, no momento em que todos estão
tomando partido nessa disputa. O PT está sensivelmente cindido entre os
partidários do prefeito João da Costa e os defensores da candidatura de Maurício Rands.
Rands age como um trator - em certa medida até extrapolando alguns limites legais, razão pela qual já foi acusado de campanha antecipada - João se defende como pode. Em entrevista recente, a Rádio Rede Brasil, o
prefeito já antecipa as dificuldades de manter a Prefeitura da Cidade do Recife nas mãos
do PT, um partido rachado, onde os grupos perdedores das prévias dificilmente
arregaçarão as mangas em favor do candidato vitorioso. Ele até comentou - com muito otimismo - que, caso vença as prévias, faria a gentiliza de ligar para João Paulo. Certamente, João Paulo estará no "banheiro". Conforme afirmamos no último artigo, o clima é muito tenso, com troca de farpas e acusações de lado a lado.
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