O
prefeito do Recife, João da Costa, não esconde de ninguém suas mágoas em
relação às manobras da tendência Construindo um Novo Brasil de retirá-lo do
Palácio Antonio Farias. Ele já tomou a briga como algo pessoal, um ardil para
prejudicar sua carreira política. É o que já afirmamos em artigo recente. Caso
a tecitura seja exitosa, de fato, João da Costa sairia bastante chamuscado do
episódio, com o filme queimado, com algumas nódoas indeléveis e feridas de
difícil cicatrização. Esse inferno astral não é nada positivo. Ele sabe disso.
A sua carreira política não estaria encerrada, dada a organicidade que ele
construiu durante a gestão. Em última análise, teríamos um João da Costa
atuando na Casa de José Mariano, quem sabe descobrindo uma vocação melhor para
o Legislativo. Ontem, por ocasião do lançamento de sua pré-candidatura às
prévias petistas, o prefeito deu uma demonstração de força, com um calhamaço de 07
mil assissanturas endossando o seu nome. Já comentamos aqui que os caciques da
CNB e até os estrategistas do Campo das Princesas temem pelo resultado dessas prévias. Se João
levar essa, a lapada será grande. Como ensina Maquiavel, autor que hoje ocupa um espaço privilegiado na cabeceira dos petistas, a maldade tem que ser feita toda de uma vez. Bondade é que se faz em doses homeopáticas.
Crédito da Foto: Valdecarlos Alves/Blog da Folha.
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