São curiosas as expectativas que se acenderam na extrema direita mundial com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. Motivos há porque Trump é, sem dúvida, o representante maior dessa corrente, além de pilotar a maior economia do mundo, que sobrevive aos trancos e barrancos, ameaçada constantemente pela China, que anuncia que encontrou a maior reserva de ouro do planeta. Aqui no Brasil, os grupos que se identificam com essa extrema direita ficaram em regozijo, como dizem os evangélicos, acreditando que o jogo havia sido zerado em relação às traquinagens do passado. A proposta de uma anistia ampla, geral e irrestrita se encaixa bem neste raciocínio.
Se esses caras tivessem logrado êxito em seu intento autoritário, estaríamos num inferno, num contexto talvez ainda pior do que as experiências pretéritas, dado o grau de acirramento dos dias atuais, aliado à insanidade dessa gente. Não faltariam os guardas de esquina, agindo ao seu bel prazer, sem as amarras de quem quer que seja, posando de autoridades milicianas. Mentalidades é coisa seríssima. Quem poderia imaginar, por exemplo, que a palavra luxúria vem luxação e não de luxo, como se poderia supor, conforme esclareceu o sociólogo francês, Michel Maffesoli em palestra no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco? Líamos a sua recente entrevista concedida à revista Veja, quando lembramos deste episódio.
Na cabeça de algumas pessoas, mentalidade que atinge os diversos estratos sociais, Trump pode tudo. Não deixa de ser curioso um conjunto de outdoors espalhados pela cidade Goiânia, cuja imagem andou circulando nas redes sociais e em jornais da chamada grande imprensa, onde uma senhora de nome Ismenia de A. Oliveira presta uma homenagem ao seu ídolo Donald Trump, desejando que o Deus o abençoe. Não vamos envolver Deus nesses planos terrestres macabros, na realidade bem diabólicos, que se aproximam, Dona Ismenia.
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