No dia de ontem, 27, foi divulgada uma nova pesquisa do Instituto Quaest sobre a popularidade do Governo Lula3. Pela primeira vez na série histórica de pesquisas realizadas pelo instituto tratando deste tema, o índice de desaprovação do Governo supera os índices de aprovação, ou seja, 49% desaprovavam, enquanto 47% aprovam o Governo. Um indicador bastante preocupante, suficiente para acender o alerta vermelho no Palácio do Planalto, é que a desaprovação do Governo amplia-se em regiões como o Nordeste, tradicional reduto político do PT, e entre a população de baixa renda, uma população sempre mais sensível às políticas públicas geradas pela legenda Estima-se que o Governo tenha perdido 10% percentuais apenas no Nordeste.
O quadro, aliás, para sermos mais precisos, é sensivelmente preocupante. Já cansamos de enfatizar por aqui que o problema de avaliação positiva do Governo não diz respeito apenas a uma questão de comunicação, daí se entender que a aposta que o Governo Lula3 faz na eventualidade de, mudando o como esses índices possam ser revertidos é equivocada, constituindo-se me mais um erro estratégico. As digitais do novo homem forte da comunicação palaciana já são evidentes em alguns anúncios transmitidos pela TV aberta. Em reunião recente com seus auxiliares o presidente Lula, ao negar que seria candidato em 2026, acabou confirmando sua candidatura, até mesmo pela ausência de um nome que reúna as condições de substitui-lo entre o seu staff político mais próximo.
O momento que o Governo Lula3 enfrenta é tão complicado que até mesmo o programa Pé-de-Meia, que se apresentava como uma eventual nova marca identitária da gestão do Governo Lula3, segundo os órgãos de fiscalização e controle, enfrenta problema com as verbas de custeio. Podemos até estarmos enganados, mas a probabilidade de uma reversão desses índices de impopularidade são remotas. As circunstâncias são muto adversas e o diagnóstico que o Governo faz da situação equivocado. Sem uma profunda autocrítica a conjuntura desfavorável não será revertida. E não se faz autocrítica decretando sigilo de informações fundamentais ao pagador de impostos.
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