O deputado federal Washington Quaquá é o vice-presidente nacional do PT. Hoje corre o risco de perder o cargo e até de deixar a legenda, em razão de suas últimas declarações. O deputado faz declarações ou assume posicionamentos que, em alguns momentos, desagradam integrantes da legenda, como, por exemplo, no momento em que posou sorridente ao lado do também deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da saúde do Governo Jair Bolsonaro. Salvo melhor juízo, o deputado posicionou-se também em relação às alianças tímidas da candidatura de Guilherme Boulos, em São Paulo, segundo ele determinante para a derrota do psolista.
Na última dessas declarações, Washington Quaquá sugere acreditar numa eventual inocência dos irmãos Brasão em relação ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Esta última foi o suficiente para o mundo desabar sob os seus pés. Primeiro a irmã de Marielle Franco, Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, entrou com uma ação no Conselho de Ética da legenda contra o deputado. Agora surgiram declarações de integrantes do partido advogando a tese de que o deputado deve ser expulso do PT. A situação do deputado tornou-se difícil entre os petista.
Intriga saber baseado em que o deputado teria feito essas eventuais declarações, depois das profundas investigações envolvendo o assassinato da vereadora, inclusive com delação premiada do autor dos disparos, o ex-policial Ronnie Lessa. A investigação do caso, na realidade, ajudou também a revelar a teia de corrupção do aparato policial do Rio de Janeiro, onde pseudos agentes de Estado estiveram envolvidos na tramoia para acobertar os mandantes do crime.
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