No final de maio o prefeito reeleito do Recife, João Campos, deverá assumir a Presidência Nacional do PSB, em substituição a Carlos Siqueira. Até aqui nenhuma novidade, uma vez que os socialistas pernambucanos sempre ocuparam espaços relevantes na direção da legenda, em razão da força e representação que exercem em Pernambuco. Se quisermos ir além, há até razões históricas e simbólicas para esta primazia. Neste caso em particular, em razão da popularidade do prefeito, a agremiação partidária almeja um futuro promissor para o futuro presidente da legenda, preparando o terreno para alçá-lo a projetos presidenciais. Tanto Geraldo Alckmin quanto Carlos Siqueira não poupam elogios ao político pernambucano.
Até recentemente, o prefeito entregou a gestão da cidade ao seu vice, Victor Marques, informando que iria usufruir de uns dias de recesso. Como recesso de homem público é coisa complicada, neste intervalo o prefeito já manteve encontros com Lula, onde teria sido discutido a questão de como o prefeito utiliza as suas redes sociais, comandada por um equipe que pode reforçar o time do Planalto na área. Este assunto tornou-se um ponto nevrálgico para o Planalto. Por outro lado, informes do próprio PSB asseguram que o prefeito já cumpre compromissos nacionais pela legenda, antes mesmo de assumir o cargo, o que só ocorre no final de maio.
João Campos teria mantido encontros com a bancada federal do partido e com o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com quem discutiu a presença dos socialistas no Governo durante a reforma ministerial que se prenuncia. Conforme discutíamos no dia de ontem, 18, Lula tem muitas variáveis para controlar em relação a essa reforma ministerial. Partidos querem ampliar o seu naco de poder, outros desejam entrar, alguns ministros não estão bem em suas gestões.
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