Há muito se especula acerca do destino do Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que deve está deixando o cargo nos próximos dias. Em outras postagens, aventamos algumas possibilidades, mas sempre no campo das especulações, como uma indicação para o TCU, ao STF ou a retomada de sua carreira política em Minas Gerais, onde tem suas bases. Dizem até que o Palácio Tiradentes estaria entre os seus planos, ancorado na capilaridade conquistada pelo seu PSD, que ampliou sensivelmente o número de prefeituras naquele estado, assim como o apoio do PT, o que hoje torna-se cada vez menos provável, dada as movimentações da legenda nas alterosas, sempre com o propósito de construir uma alternativa própria.
Assim, a partir dessa perspectiva, eles agem até junto ao Planalto, no sentido de não facilitar a vida do parlamentar - concedendo um ministério, por exemplo - o que poderia projetá-lo no estado. Diferentemente de Arthur Lira, sempre enigmático, Rodrigo Pacheco tem mantido uma posição que o coloca hoje como um aliado do Palácio do Planalto. Se o senador vier a ocupar um ministério, sugere-se que poderia ser o Ministério da Justiça, em substituição a Ricardo Lewandowski. Vamos ser sinceros por aqui. A esta altura do campeonato, nem o próprio Lula ainda deve ter claro as variáveis que definirão os critérios de escolhas de eventuais novos ministro.
Os problemas começam pelo número excessivo de ministérios que já existem. Há problemas de resultados que não foram entregues por alguns ministérios; acomodação da nova correlação de forças oriundas das eleições municipais passadas; musculatura política para o embate de 2026, que será dificílimo, pelo andar da carruagem política. Na realidade, está tudo muito confuso. Segundo especula-se, o anúncio desastrado das eventuais mudanças no Pix não teria chegado à Casa Civil. Enquanto cobra um status melhor na Esplanada, o PSD trabalha para alavancar o nome de Ratinho Junior, governador do Paraná, como alternativa para as eleições presidenciais de 2026. A esta altura do campeonato, um cargo vitalício, com bom salário, sem os aperreios da política seria de bom tamanho para o aliado.
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