pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O sucessor de Tarcísio segundo o próprio Tarcísio.
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domingo, 5 de janeiro de 2025

Editorial: O sucessor de Tarcísio segundo o próprio Tarcísio.



Há uma nebulosa denúncia de novos eventuais desvios de emendas parlamentares, liberadas para a área de saúde, que estão indo para um emendoduto, num esquema de fraudes gigantesco, onde o dinheiro público cumpre outra finalidade, que não de salvar vidas, mas vai parar nas mãos de gatunos do erário. Não temos ainda informações mais precisas sobre este novo caso envolvendo desvios de emendas parlamentares, sendo prudente não aprofundá-lo por aqui. Assim que tivermos mais informações, voltamos a abordá-lo. No caso do DNOCS da Bahia, a Polícia Federal já havia concluído suas investigações, onde uma quadrilha se apoderou indevidamente do montante de 1,4 bilhões de recursos públicos. 

Por enquanto, voltemos ao teor deste editorial, que aborda a sucessão do governador paulista, Tarcísio de Freitas. Seja para 2026 ou 2030, já comentamos por aqui sobre o núcleo duro do campo conservador - e até da extrema direita - que se concentra no principal estado da federação. Não resta a menor dúvida de que o governador Tarcísio de Freitas está sendo moldado para uma missão nacional. Isso já não depende apenas de uma vontade pessoal. No momento, como o capitão Jair Bolsonaro ainda almeja ocupar a cadeira do Palácio do Planalto, Tarcísio cede às expectativas do ex-chefe. Bolsonaro, aliás, tem desestimulado eventuais candidaturas presidenciais em todos os quadrantes. Até mesmo dentro do núcleo familiar. O candidato do campo conservador e de direita - já que eles destetavam serem tratados como extrema direita - é ele mesmo, independentemente do rolo da inelegibilidade, que eles pretendem resolver. 

Considerando uma eventual candidatura presidencial do governador Tarcísio de Freitas, quem o sucederia no Palácio Bandeirantes? Segundo o próprio Tarcísio, suas preferências recaem sobre o prefeito reeleito, Ricardo Nunes. Aliás, a reeleição do prefeito Ricardo Nunes já se insere no escopo de uma estratégia que pretende tomar a Bastilha do Palácio do Planalto, conforme chegou a admitir um dos principais integrantes dessa nucleação conservadora paulista. O Planalto apostou todas as suas fichas em Guilherme Boulos, que foi derrotado nas urnas, inclusive com os votos da periferia, o que é mais grave. 

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