pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Critérios políticos e não técnicos na reforma ministerial.
Powered By Blogger

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Editorial: Critérios políticos e não técnicos na reforma ministerial.



Estávamos a pouco analisando as eventuais mudanças que deverão ocorrer na Esplanada dos Ministérios, depois de concretizada a reforma ministerial que se avizinha no Governo Lula3. Não vamos aqui entrar nos detalhes - novamente para não melindrar -mas, a julgar pelo andar da carruagem política, estamos diante de uma reforma ministerial que tende a priorizar os critérios de acomodação política em detrimento do desempenho técnico dos ocupantes das pastas. Setores do PT já sinalizaram para Lula a necessidade de considerar essa questão, sobretudo num momento como este, de profundas dificuldades políticas, onde o Governo precisa mostrar serviços, fazer as entregas a população. Lula talvez esteja diante de sua última oportunidade de imprimir uma guinada positiva em seu Governo. 

Não há mágicas por aqui. O próprio Lula reconhece a necessidade de realizar uma colheitas de resultados satisfatórios. É preciso fazer o diagnóstico preciso da situação. O critério politico não pode ser desprezado em função dessa famigerada necessidade de apoios políticos, mesmo que temerários e fluídos, como tem sido. 37 deputados da base aliada já endossaram a assinatura do mais recente pedido de impeachment do presidente Lula. Por outro lado, é preciso negociar com os partidos a indicação de nomes que possam, efetivamente, dar uma contribuição eficiente às suas pastas. Há problemas de gestão, por exemplo, na Saúde, no Meio Ambiente. 

Por outro lado, os problemas na área de segurança pública são eminentemente políticos. A oposição resolveu cravar uma investida sem trégua para desgastar o Governo nesta área, já como projeto das eleições presidenciais de 2026. Não há motivação técnica para substituir o titular da pasta, Ricardo Lewandowski. O mais preocupante é quando se especula sobre os nomes que poderiam substituí-lo no Ministério da Justiça.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário