Por: EVANDRO ÉBOLI - AGÊNCIA O GLOBO
Brasília, DF – Antes mesmo da escolha dos integrantes da Comissão da Verdade, familiares de desaparecidos e entidades de direitos humanos já discutem os rumos que gostariam de dar ao grupo. Identificar, convocar e dar publicidade aos nomes de agentes do Estado que mataram, torturaram e desapareceram com militantes de esquerda durante a ditadura é o propósito maior desses militantes. Também é prioridade para setores do governo.
O que os diferencia é a pretensão de familiares de levar à Justiça o resultado da apuração da comissão.
A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff não prevê a criminalização desses agentes do Estado, mas os familiares acreditam ser inevitável que, revelados nomes de torturadores, que sejam levados aos tribunais.
Familiares de vítimas juntam provas
Os familiares já começam a se mobilizar. Na quinta e na sexta-feira da semana passada, antigos militantes de esquerda, ligados hoje a comissões da Memória e Verdade, discutiram como atuar na Comissão da Verdade e se dividiram entre fazer indicações ou não ao governo de nomes para a comissão.
Maria do Rosário ouviu as queixas dos familiares e sugeriu que apresentem nomes. A ministra prometeu agendar encontro de um grupo deles com Dilma, que escolherá os sete integrantes da comissão.
“Estou à disposição para levar a ela todos os nomes e preocupações. É minha tarefa”, afirmou.
Se militantes querem indicar nomes à comissão, outros querem vetar. No encontro, vários deles se mostraram contrários à possível nomeação do ex-vice-presidente Marco Maciel para a comissão. Seu nome tem sido citado como possível integrante.
O que os diferencia é a pretensão de familiares de levar à Justiça o resultado da apuração da comissão.
A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff não prevê a criminalização desses agentes do Estado, mas os familiares acreditam ser inevitável que, revelados nomes de torturadores, que sejam levados aos tribunais.
Familiares de vítimas juntam provas
Os familiares já começam a se mobilizar. Na quinta e na sexta-feira da semana passada, antigos militantes de esquerda, ligados hoje a comissões da Memória e Verdade, discutiram como atuar na Comissão da Verdade e se dividiram entre fazer indicações ou não ao governo de nomes para a comissão.
Maria do Rosário ouviu as queixas dos familiares e sugeriu que apresentem nomes. A ministra prometeu agendar encontro de um grupo deles com Dilma, que escolherá os sete integrantes da comissão.
“Estou à disposição para levar a ela todos os nomes e preocupações. É minha tarefa”, afirmou.
Se militantes querem indicar nomes à comissão, outros querem vetar. No encontro, vários deles se mostraram contrários à possível nomeação do ex-vice-presidente Marco Maciel para a comissão. Seu nome tem sido citado como possível integrante.
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Nota do Editor: Diferentemente do que ocorreu em outros países que enfrentaram ditaduras militares, embora em algumas avaliações jurídicas a Lei da Anistia não contemporize torturadores, a Comissão da Verdade poderia idendificá-los, mas não puní-los.
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