Mário Negromonte diz que sai do Ministério de Cidades se sentir 'desconforto' de Dilma; ISTOÉ revelou as primeiras denúncias
ISTOÉ Online e Portal TerraEm agosto, ISTOÉ mostrou que havia um esquema de desvio de recursos públicos no Ministério de Cidades. A reportagem mostrou que contratos superfaturados favoreceram empresas que em contra-partida forneceram generosas doações às campanhas eleitorais do PP, partido do ministro Mário Negromonte.
De lá para cá, uma série de outras denúncias passaram a pressionar o ministro. Diante de tamanha pressão, na tarde desta sexta-feira, em evento em Salvador, na Bahia, Negromonte chegou a chorar e admitiu deixar o governo caso perceba "desconforto" da presidente Dilma Rousseff. Ele negou as irregularidades no projeto de mobilidade urbana de Cuiabá, e disse não ter “apegos" e tampouco ficar "de joelhos", por cargos.
Nota do Editor: Em cerimônia na Bahia, Mário Negromonte, que é pernambucano, mas tem atuação política naquele Estado, aproveitou sua fala para defender-se e chorou bastante. Recebeu a solidariedade do governador Jaques Wagner, que chegou a afirmar que a imprensa deseja derrubar os ministros baianos. Em todas as listas apresentadas na possível reforma ministerial prevista para Janeiro, os baianos estão bem rankiados.
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