Desigualdade na distribuição de renda cai 41,6 por cento
O Rio Grande do Norte é o segundo Estado do país com maior queda de desigualdade na distribuição de renda, com 41,6%, nos últimos 30 anos, segundo o estudo "Evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita nos municípios brasileiros", divulgado na quinta-feira, dia 10, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
DivulgaçãoEstudo aponta queda nas desigualdades sociais, mas RN ainda possui vários bolsões de pobreza
À frente do Rio Grande do Norte, apenas o vizinho estado da Paraíba, que reduziu em 47,9% a desigualdade de renda domiciliar, levando em conta o Índice Gini, que varia de zero a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade).
De acordo com o Ipea, O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio dos municípios é menor que o do rendimento per capita domiciliar dos indivíduos porque há maior variação entre a renda das pessoas que entre a renda dos municípios.
Os dados do Ipea apontam que a diminuição da desigualdade de renda domiciliar no conjunto dos 167 municípios do Rio Grande do Norte superou, inclusive, os índices da região Nordeste e do Brasil, que tiveram uma redução de 22,8% e 39,3% entre os anos de 1980 e 2010.
Os estados brasileiros com os mais baixos graus de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Paraíba, Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com 0,11 em 2010. O Estado de São Paulo reduziu o índice de 0,18 em 1980 para, 12 em 2010.
Segundo o Ipea, os dados mostram que a diferença entre a renda dos moradores das cidades mais ricas e mais pobres vem diminuindo, principalmente por causa do aumento da geração de empregos em regiões como o Nordeste.
O Comunicado 120 do Ipea tem como objetivo analisar a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio entre todos os municípios do país. Para isso, tomam-se como referência as informações primárias geradas pelo IBGE, por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010.
Nordeste é a região que mais diminuiu desigualdades
Em 30 anos, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio no conjunto dos municípios caiu 22,8%, passando de 0,31, em 1980, para 0,24 em 2010.
Embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini registra trajetória de queda.
Nesse mesmo período de tempo, a região Nordeste foi a que registrou a maior queda no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios (39,3%) e a região Norte apresentou a menor redução no índice de Gini (14,9%). Atualmente, o menor índice de Gini encontra-se na região Centro Oeste (0,12), enquanto o maior é de responsabilidade da região Norte (0,18).
O estado de Roraima (0,19) tem o maior índice de Gini. Nos últimos 30 anos, o estado da Paraíba (-47,9%) foi o que apresentou a maior queda no índice de Gini, enquanto Roraima (22,8%) teve a mais alta elevação no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios.
De acordo com o Ipea, O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio dos municípios é menor que o do rendimento per capita domiciliar dos indivíduos porque há maior variação entre a renda das pessoas que entre a renda dos municípios.
Os dados do Ipea apontam que a diminuição da desigualdade de renda domiciliar no conjunto dos 167 municípios do Rio Grande do Norte superou, inclusive, os índices da região Nordeste e do Brasil, que tiveram uma redução de 22,8% e 39,3% entre os anos de 1980 e 2010.
Os estados brasileiros com os mais baixos graus de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Paraíba, Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com 0,11 em 2010. O Estado de São Paulo reduziu o índice de 0,18 em 1980 para, 12 em 2010.
Segundo o Ipea, os dados mostram que a diferença entre a renda dos moradores das cidades mais ricas e mais pobres vem diminuindo, principalmente por causa do aumento da geração de empregos em regiões como o Nordeste.
O Comunicado 120 do Ipea tem como objetivo analisar a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio entre todos os municípios do país. Para isso, tomam-se como referência as informações primárias geradas pelo IBGE, por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010.
Nordeste é a região que mais diminuiu desigualdades
Em 30 anos, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio no conjunto dos municípios caiu 22,8%, passando de 0,31, em 1980, para 0,24 em 2010.
Embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini registra trajetória de queda.
Nesse mesmo período de tempo, a região Nordeste foi a que registrou a maior queda no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios (39,3%) e a região Norte apresentou a menor redução no índice de Gini (14,9%). Atualmente, o menor índice de Gini encontra-se na região Centro Oeste (0,12), enquanto o maior é de responsabilidade da região Norte (0,18).
O estado de Roraima (0,19) tem o maior índice de Gini. Nos últimos 30 anos, o estado da Paraíba (-47,9%) foi o que apresentou a maior queda no índice de Gini, enquanto Roraima (22,8%) teve a mais alta elevação no grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios.
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