De Londres, político afirma que sua defesa começa a partir da próxima semana
De Londres, Gilberto Kassab: "Indignado, mas tranquilo" (Evelson de Freitas/AE)
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse na sexta-feira estar "indignado" com as acusações de fraude no contrato com a Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular ambiental na capital. Ao comentar a decisão da Justiça de sequestro de seus bens e de outros citados na ação do Ministério Público Estadual — como os do secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, e outras 15 pessoas —, ele disse que na segunda-feira vai "ver direitinho como fazer os recursos".
Kassab disse: "Estou muito tranquilo e indignado com algumas manifestações do promotor que são descabidas, segundo informações que me chegaram", disse ao jornal O Estado de São Paulo, de Londres, onde faz viagem de férias e visita as instalações das Olimpíadas de 2012.
Suspeito de ter reativado um contrato já caduco, assinado em 1996, e causado assim um prejuízo de um bilhão de reais aos cofres públicos da capital paulista, Kassab também afirmou que ainda não tem conhecimento de todas as acusações que culminaram na decisão da Justiça.
Ele diz que os recursos judiciais começarão a ser articulados na semana que vem com a Procuradoria-Geral do Município. O prefeito não quis entrar em detalhes das acusações. "Estamos muito tranquilos. Sabemos da correção de tudo, da seriedade com que tudo foi feito não apenas na secretaria, mas em toda prefeitura", disse. Para ele, os questionamentos servirão para reforçar o que chama de "transparência" de sua gestão.
Por meio de nota, a empresa CCR informou que vai analisar a decisão da Justiça e tomar as medidas necessárias. "A CCR assegura a qualidade do serviço prestado pela Controlar." A Controlar informou que adotará as providencias cabíveis para proteger seus direitos e provará que a decisão não é compatível com fatos e documentos. "A Controlar reitera que o serviço de inspeção veicular continuará a ser realizado."
Kassab disse: "Estou muito tranquilo e indignado com algumas manifestações do promotor que são descabidas, segundo informações que me chegaram", disse ao jornal O Estado de São Paulo, de Londres, onde faz viagem de férias e visita as instalações das Olimpíadas de 2012.
Suspeito de ter reativado um contrato já caduco, assinado em 1996, e causado assim um prejuízo de um bilhão de reais aos cofres públicos da capital paulista, Kassab também afirmou que ainda não tem conhecimento de todas as acusações que culminaram na decisão da Justiça.
Ele diz que os recursos judiciais começarão a ser articulados na semana que vem com a Procuradoria-Geral do Município. O prefeito não quis entrar em detalhes das acusações. "Estamos muito tranquilos. Sabemos da correção de tudo, da seriedade com que tudo foi feito não apenas na secretaria, mas em toda prefeitura", disse. Para ele, os questionamentos servirão para reforçar o que chama de "transparência" de sua gestão.
Por meio de nota, a empresa CCR informou que vai analisar a decisão da Justiça e tomar as medidas necessárias. "A CCR assegura a qualidade do serviço prestado pela Controlar." A Controlar informou que adotará as providencias cabíveis para proteger seus direitos e provará que a decisão não é compatível com fatos e documentos. "A Controlar reitera que o serviço de inspeção veicular continuará a ser realizado."
Prefeitura - Em nota enviada na noite de sexta à imprensa, a prefeitura de São Paulo diz que tomará as medidas judiciais que julgar oportunas e reafirma que a contratação do Consórcio Controlar, responsável pelo Programa de Inspeção Veicular na capital paulista, "seguiu rigorosamente a legislação em vigor". "A implantação do programa foi feita de forma totalmente transparente e a Prefeitura forneceu as informações necessárias sempre que foi solicitada, inclusive pelo Ministério Público", sustenta a nota.
(Com Agência Estado)
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