pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Pezão, Dilma e Chico
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Pezão, Dilma e Chico




O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, em função das dificuldades financeira da máquina pública, anunciou que irá parcelar o 13º dos servidores públicos do Estado. A medida, anunciada aos apagar das luzes do ano de 2015, certamente, além de pegar de surpresa os servidores, levará os mesmos a planejarem o ano de 2016 no espírito das vacas magras, cortando "gorduras" aqui e ali no orçamento familiar. Todos nós sabemos das dificuldades de financiamento da máquina pública em todos os níveis. Que o gestor público adote medidas de austeridades nos gastos, também é compreensível. O que torna essa compreensão bastante difícil são as "prioridades" estabelecidas por esses governantes no que concerne às despesas da máquina. 

Alguns negócios do Estado com a iniciativa privada estão absolutamente blindados, não sendo afetados por nenhuma medida de austeridade. No caso do Rio de Janeiro, o governador Pezão resolveu assumir a conta de energia da Supervia, além de ter adotado medidas de isenção fiscal vultosas a grandes empresas que se instalaram no Estado. De acordo com o jornalista Cid Benjamin, um escândalo de proporções gigantescas. Aqui no Estado, faltam recursos para concluírem as UPAs e mantê-las em funcionamento, mas os compromissos com a construtora da Arena Pernambuco - um verdadeiro elefante branco - são regiamente honrados. E olha que isso representa uma verdadeira sangria aos cofres públicos. Como diria aquele sanfoneiro que deixou de receber o seu cachê - citado ontem aqui pelo cientista político Michel Zaidan - é nesta "pisada" que os neo-socialistas "tocam" o Estado. Ainda no Governo do ex-governador Eduardo Campos, recursos do programa Chapéu de Palha também foram contingenciados para honrar os compromissos com a PPP da Arena da Copa. 

Dilma parece ter ouvido os conselhos aqui do blog e resolveu cancelar o tradicional descanso de final de ano, normalmente reservado para a Base de Aratu, na Bahia. Não se pode ter sossego com um conspirador como Eduardo Cunha(PMDB) por perto. Ela alegou motivações econômicas, mas penso que sua preocupação seja mais política mesmo. Ontem Cunha foi recebido pelo pessoal do STF. Desejava uma reunião às portas fechadas, onde os ministros daquela corte pudessem "desenhar" para ele como seria o rito de tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A imprensa foi convidada, impedindo as conversas de alcovas que, certamente, levaram Eduardo Cunha a pedir a audiência com os ministros. 

E Chico Buarque, em gente? As agressões sofridas pelo cantor e compositor Chico Buarque, alcançaram enorme repercussão aqui pelas redes sociais. Repetiu-se com Chico essa onda de agressividade e intolerância dirigida àquelas pessoas diretamente vinculadas ou simpatizantes do PT. Absurdo a proporção que isso vem assumindo no Brasil, dando razão àqueles observadores que afirmam que o monstro do fascismo já está solto entre nós. Outro dia publicamos um artigo num blog local, logo depois do fracasso das manifestações pró-impeachment. O que li nos comentários de impropérios e agressividades não estavam em nenhum gibi. Os "coxinhas" destilavam ódio nas suas expressões, numa evidência de que, se estivesse por perto, seria, certamente, agredido até fisicamente. Essa engrenagem odiosa, estimulada por alguns setores irresponsáveis e inconsequentes da mídia, precisa ser contida urgentemente. 

Os petistas estão sendo agredidos nas aeroportos, nas ruas, nas livrarias, nos restaurantes e, pasmem, até mesmo nas repartições públicas. Identificar-se ou professar a defesa do Governo Dilma Rousseff pode ser hoje motivo para o indivíduo sofrer constrangimentos e hostilidades. Este blog não recebe um centavo de patrocínio de qualquer órgão público, mas, a julgar pelas ilações, o editor já teria comprado um apartamento em Paris. A referência,naturalmente, diz respeito às observações dos filhinhos de papai que agrediram Chico, acerca de um suposto apartamento que o cantor mantém em Paris, perfeitamente compatível com os rendimentos que recebe como cantor, compositor e escritor. Pai, afasta de nós esse cálice fascistoide.   

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