pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Por dentro da nova pesquisa do PoderData sobre a corrida presidencial.
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quarta-feira, 2 de março de 2022

Editorial: Por dentro da nova pesquisa do PoderData sobre a corrida presidencial.



Instituto de pesquisa relativamente novo, ligado ao Portal Poder360, o PoderData vem realizando pesquisas importantes sobre a corrida presidencial de outubro próximo, na medida em que tem apresentado alguns fatos novos sobre as próximas eleições presidenciais. Salvo melhor juízo, foi o primeiro Instituto a observar uma reação do presidente Jair Bolsonaro(PL) nas pesquisas de intenção de voto, informação que seria confirmada logo em seguida por uma pesquisa da CNT. Agora, em pleno feriado de Momo, eles foram às ruas identificar como anda o humor dos eleitores em relação aos candidatos.  

A rigor, este último levantamento não traz grandes novidadas em relação às pesquisas anteriores - incluida aqui a do próprio Instituto PoderData - acerca do comportamento dos principais concorrentes, assim como da empacada terceira via. Talvez a maior novidades seja mesmo uma espécie de testagem do eventual candidato, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite(PSDB-RS), visto por alguns como alguém capaz de tirar a terceira via deste marasmo. Neste primeiro levantamento com o seu nome, a possibilidade de ele jogar uma injeção de ânimo na terceira via é bastante remota, pois ele crava 3%, rigorosamente, dentro do mesmo pelotão de candidaturas da terceira via que não consegue decolar, como João Doria(PSDB-SP), Simone Tebet(MDB-MS), por exemplo. Quem consegue se descolar um pouco é Ciro Gomes(PDT-CE) e o ex-juiz da Lava-Jato, Sérgio Moro(Podemos). Eles empatam dentro da margem de erro.  

O que alguns analistas políticos estão observando é que o candidato do PT amarga um momento difícil, refletido nessas últimas pesquisas de intenção de voto. Para alguns, ele parece ter atingido o teto, a julgar por essas últimas pesquisas, todas, inexoravelmente, apontando uma estabilização dos seus índices, enquanto o opositor, Jair Bolsonaro(PL), esboça uma reação. No melhor momento para o candidato do Partido Liberal, a diferença estava em 9 pontos. Por essa última pesquisa, mesmo considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais do DataPoder, a diferença que separa ambos candidatos é de 8 pontos. 

Uma pesquisa recente apontou que há um percentual expressivo de eleitores de perfil conservador entre os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP). Faz algum sentido pela agenda do candidato e os padrões de alianças políticas e econômicas celebradas por ele. Outro dia ele mesmo teria afirmado que seria importante ampliar esse lastro com setores mais conservadores, ou seja, as caminhadas pela Farias Lima fariam bem à sua saúde política. Por outro lado, o petista sofre uma pressão muito forte de sua base de apoio mais renhida, que não suporta esses flertes com setores conservadores. Vive numa condição de equilíbrio instável. O que poderia estar determinando essa sua "estabilização" nas pesquisas, neste momento, poderia ser investigada por pesquisas qualitativas. Vamos aguardar um pouco mais. 

A mesma questão poderia estar sendo feita em relação a esta - ainda incipiente - reação do candidato Jair Bolsonaro nas últimas pesquisas de intenção de voto. Em tese, neste caso, fica mais simples entender. Uma pesquisa do IPESPE observou que melhorou o humor dos eleitores em relação à sua avaliação, assim como em relação à condução da política econômica. Soma-se a isso o arrefecimento das preocupações em relação à pandemia da Covid-19, que seria um fator importante para a tomada de decisão do eleitorado nessas próximas eleições presidenciais. Como sugeriu Guilherme Boulos(PSOL), é preciso colocar as barbas de molho.    

Os números: 

Lula 40%

Jair Bolsonaro 32%

Ciro Gomes 7%

Sérgio Moro 6%

Eduardo Leite 3%

João Doria 2%

Janones 2%


   

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