pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Operação da PF prende o dono do Banco Master.
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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Editorial: Operação da PF prende o dono do Banco Master.


No curso da Operação Compliance Zero, a Polícia Federal prendeu o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, quando ele já estava  no Aeroporto de Guarulhos, de onde pretendia deixar o país. Ganhou repercussão a prisão deste cidadão em particular, mas a situação é bastante complexa, envolvendo as operações fraudulentas relacionadas às instituições bancárias e até mesmo as relações perigosas com o crime organizado, o que pode ligar a operação de hoje àquela outra operação da Polícia Federal, a Carbono Zero. Inserida nessas irregulares, os famigerados empréstimos consignados, o que chama a atenção da CPMI do INSS. Vamos deixar a poeira assentar para entendermos melhor esta situação. 

No que concerne às buscas e operações, foram apreendidos dinheiro em espécie, carrões de luxo, joias, relógios e outros pertences dos acusados. E, por falar na CPMI do INSS, na audiência de hoje esta sendo ouvido o senhor João Camargo, também conhecido com o cognome de Alfaiate do INSS. Ouvido não seria o termo adequado, uma vez que, amparado num habeas corpus concedido pelo STF e orientado por um batalhão de advogados, ele permanece em silêncio, mal respondendo questão que não o incriminaria, como, por exemplo, o valor cobrado pelo seus ternos. Não sei se estou completamente correto acerca do assunto, mas trata-se de uma atividade profissional hoje raríssima. Existe a suspeita de que Camargo teria aberto uma empresa funcionaria como lavagem de dinheiro das fraudes do INSS. João Camargo é conhecido como o alfaiate das estrelas. Vários famosos confeccionaram ternos em sua alfaiataria. 

O diretor da Polícia Federal, Andrey Rodrigues, esteve hoje na CPI do Crime Organizado, que dará continuidade aos seus trabalhos no dia de amanhã, 19, ouvindo o promotor público Lincoln Gakiya, um homem público jurado de morte pelo crime organizado. Durante sua fala, Andrey Rodrigues defendeu que o crime organizado não pode ser comparado a terrorismo e que suspeita-se de fraudes superiores a R$ 12 bilhões no sistema bancário, envolvendo as instituições alvos da Polícia Federal no dia de hoje. São duas comissões no mesmo horário. 

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