pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Ciro Nogueira afina o violino da direita para 2026.
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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Editorial: Ciro Nogueira afina o violino da direita para 2026.


O senador Ciro Nogueira, um dos dirigentes da recém-criada federação União Progressista, em suas falas, tem sido enfático num ponto. A federação une-se a outros partidos e atores políticos de centro-direita no sentido de construir um nome para disputar as eleições presidenciais de 2026. O martelo ainda não foi batido em relação a esse nome, mas, definitivamente, em princípio, o apoio ao projeto de reeleição de Lula está completamente descartado. O ex-Ministro da Casa Civil do Governo Jair Bolsonaro foi ouvido por políticos e empresários nesta terça-feira, em Brasília, num encontro promovido pelo Grupo de Lideranças Empresariais do DF (Lide-DF). 

A fala de Ciro é emblemática para entendermos a conjuntura atual da política brasileira, onde temos um Executivo acossado por dificuldades de governabilidade, mas de mãos atadas para fazer alguma coisa. A narrativa de petistas históricos, hoje ocupando papel relevante no cenário político nacional, a exemplo da Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, é no sentido de buscar uma reconciliação com o PDT, que ontem anunciou que está deixando a base aliada do Governo Lula3. É uma situação vexatória, como a do convite recusado pelo deputado Pedro Lucas para a ocupação da vaga aberta no Ministério das Comunicações. Lula hoje precisa se contentar com as "soluções caseiras" para o preenchimento das vagas na Esplanada dos Ministérios. 

A recusa de Pedro Lucas era o prenúncio do que ocorreria logo em seguida, com a revoada do União Brasil da base aliada, embora a boquinha no Governo ainda não tenha sido largada. Salvo melhor juízo, há quatro ministérios e vários cargos na Caixa Econômica Federal e, possivelmente, entre outros órgãos do Governo. A boquinha fica sempre por último. Afinal, ainda existe aquele tucano dentro do osso. Ciro acredita que um nome de consenso entre os governadores de São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás será imbatível em 2026. Nas atuais circunstâncias, neste momento, não há como discordar dele. É o que indicam as nuvens, segundo preconizava uma velha raposa política mineira. Salvo melhor juízo, mesmo no MDB, quem anda alinhando essa costura é o ex-presidente Michel Temer.  

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